terça-feira, 25 de setembro de 2012

Meus votos.

Pensei em falar um pouco da nossa história, dos acasos e das coincidências que nos trouxeram tão mágica e delicadamente até aqui. Mas depois eu resolvi me concentrar no que fosse realmente mais importante para este dia; o dia do nosso renascimento, o dia em que celebramos a nossa íntima comunhão de vida e amor.

E o que eu tenho a dizer é que você tem em mim uma metade sua que te ama, e que apesar do “Terror de te amar num sítio tão frágil como o mundo” tem o desejo maior de ser sempre digna desse amor e de tudo o que ele constrói. Que sejamos sempre um todo sem distinção de partes nos amando sem limites.

Não digo “sem limites” pensando que seríamos capazes de fazer qualquer loucura em prejuízo nosso ou de quem quer que seja, mas “sem limites” por não admitir um começo e nem mesmo um fim, e acreditar que se hoje chegamos até aqui é porque só hoje nos foi dado este presente divino de descobrirmos o amor que já existia em nós. Porque não nos amarmos assim? Pois não é mesmo o amor o único que permanece?

Que Deus nos abençoe e mantenha os nossos corações aquecidos por esse amor, e assim possamos seguir o nosso caminho em paz.

Sua Helena.

Os votos dela.

Helena, minha Rainha de Copas, assim é a forma que eu te chamo desde o momento que percebi que estava me apaixonando a cada novo encontro. Encontro, aliás, marcado, e bem marcado, em cartas de Tarô, anunciado pelo Universo e pedido, bem antes de te conhecer, no dia 02 de fevereiro de 2011, dia de Yemanjá, em um bilhete que escrevi a Rainha das Águas, num dia lindo de céu e mar azuis. É...foi só eu pedi a minha Estrela Guia e Ela me deu este Grande presente e, além do que eu pedi, Ela me deu em dobro! E este Grande Amor chegou tão de repente e, ao mesmo tempo, tão intenso, tão sincero que se tornou atemporal. Eu sentia, no âmago da minha alma, e pelas inúmeras coincidências, que nós já nos conhecíamos há muitas vidas. E também ficava a certeza que o nosso encontro é para esta e outras vidas, pois sei que, parafraseando Pablo Neruda, Depois de tudo te amarei, Como se de tanto esperar, Sem que visses nem chegasses, Estivesse eternamente respirando perto de mim, Porque sem sair do presente, Que é um anel delicado, Tocamos a areia do ontem, E no mar ensina o amor, Um arrebatamento repetido. Eternamente te amo, Minha Helena de Tróia, Minha Rainha de Copas

Cris.